Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores respondeu a publicações nas redes sociais sobre a resolução recentemente adotada pelo Conselho de Direitos Humanos sobre os territórios palestinos ocupados.
"Essas publicações, baseadas em relatos de imprensa imprecisos, refletem uma interpretação errônea do processo de adoção da resolução e distorcem seus resultados", diz a nota, reafirmando sua postura antissionista.
Destaca que o Paquistão não reconhece Israel e, por princípio, não participa de fóruns multilaterais; portanto, qualquer sugestão de acomodar as preferências israelenses carece de fundamento.
Deixa claro que a resolução em questão é uma iniciativa anual conjunta do Grupo da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) em Genebra, focada na responsabilização pelas ações de Israel nos territórios palestinos ocupados.
Enfatiza que o Paquistão apresentou a resolução na qualidade de coordenador da OCI e, conforme o regulamento, somente após a delegação palestina, após negociações extensas, expressar sua satisfação com o texto e receber a aprovação final de todo o grupo da OCI.
Salienta que, em nenhum momento, o texto foi modificado unilateralmente e destaca que a resolução adotada durante a última sessão do CDH seguiu estritamente esse processo.
Contrariamente às distorções, acrescenta a nota, a resolução não arquiva a proposta, mas a remete à Assembleia Geral da ONU para posterior consideração.
“As delegações do Paquistão em Nova York e Genebra permanecem totalmente alinhadas com a postura palestina, de acordo com as decisões da OCI. Advertimos contra qualquer tentativa de distorcer o compromisso inabalável e histórico do Paquistão com a causa palestina”, conclui o comunicado.
O número de mortos desde o início dos ataques israelenses em 7 de outubro de 2023 subiu para 51.000, e o número de feridos chegou a 116.343, de acordo com dados atualizados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde de Gaza.
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